O que é?
Apesar de ter ganho forças atualmente, o grupo BRICS teve os seus primeiros passos dados em setembro do ano de 2006. Às margens de uma assembleia-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na cidade de Nova York. Contudo, o nome do grupo anteriormente era “BRIC”, uma vez em que a África do Sul só vincular-se-ia ao mesmo posteriormente, em 2011. O grupo se reuniu oficialmente no ano de 2009, 3 anos após a invenção do mesmo. É formado por 5 nações, sendo elas: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, (South Africa). As nações que compõe o BRICS apresentam a maior taxa de crescimento no mundo atualmente, e com isso a união destes promete impulsionar o desenvolvimento e economia conjunta de estes países.
Ao contrário do que muitos pensam, o BRICS não é um bloco econômico e sim uma aliança entre países emergentes cujo objetivo é mudar o cenário geopolítico atual, gerando um potencial aumento no desenvolvimento destes países. Conforme o site oficial do governo brasileiro “GOV.”, os BRICS retém, atualmente, 42% da população global. 30% do território do planeta, 23% do PIB global e 18% do comércio internacional.
O que são países emergentes
Estes são, portanto, países que apesar de não apresentarem um elevado nível de desenvolvimento, contém um bom desempenho econômico. Tendo este, potencial para atingir metas de desenvolvimento socioeconômico. A fim de garantir o crescimento positivo em diversos setores da sociedade civil, como, por exemplo: saúde, educação, infraestrutura e lazer, dentre outros.
São aqueles que abrangem algumas características específicas. Tais como apresentar um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) médio. Tal que reflete a qualidade de vida de suas respectivas populações. O que pode ser medido conforme o desenvolvimento que se deu em uma nação. No Brasil temos o exemplo de um crescimento precoce e desordenado. Classificado assim por conta do processo de urbanização e industrialização que ocorreu no país ainda no século XX, neste processo houve a falta de estrutura administrativa, planejamento e até mesmo os instrumentos jurídicos aos municípios. As consequências refletem até os dias atuais. Visíveis principalmente dentre as comunidades de classe baixa, por meio da falta de infraestrutura, acesso à saúde e educação de qualidade, fome, pobreza e desemprego.
Ainda que segundo os últimos levantamentos realizados em 2024 pelos órgãos responsáveis pela coleta e divulgação de dados oficiais, houve um crescimento positivo nos índices de empregabilidade, queda no índice de fome e pobreza devido ao emprego efetivo do atual governo em medidas a favor do desenvolvimento do país. O Brasil ainda enfrenta este desafio de zerar o número de pobreza no país.
Economia
Com o propósito de prestar apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, para os países do BRICS, foi criado o NDB – Novo Banco de Desenvolvimento, no dia 3 de julho de 2015. O que certamente convém às transações econômicas dentre estes países. O primeiro a dirigir o NDB foi o economista indiano Kundapur Vaman Kamath. Atualmente presidido pela ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o banco NDB está sediado na cidade de Xangai, na China. Contudo, o primeiro escritório foi aberto em Joanesburgo na África do Sul, já o segundo escritório regional foi estabelecido em 2019 em São Paulo. O banco NDB movimenta cerca de 54 bilhões de dólares anualmente e retém um fundo de moeda de reserva no valor de mais outros 100 bilhões de dólares.
Com o capital de 100 bilhões de dólares, o NDB tem se mostrado eficaz e efetivo quanto o seu posicionamento dentre as outras instituições financeiras mundiais, com, por exemplo, o FMI (Fundo Monetário Internacional)e o banco mundial. Compensando a insuficiência de crédito disponibilazada por esses bancos para suprir a necessidades de investimentos de países em desenvolvimento. Com isso, o NDB se mantém efetivamente promissor em favor do desenvolvimento destes países emergentes, uma vez em que um de seus propósitos seja garantir a acessibilidade financeiras para financiar projetos de desenvolvimento destes países.